Entrevista com a Miss Pernambuco 2015 Sayonara Veras

Miss Pernambuco 2015 Sayonara Veras (Foto: Fábio Wanderley)
Sayonara Veras possui uma trajetória linda como modelo, já morou em 15 países e fala fluentemente inglês e espanhol. E no dia 09 de julho a jovem entra para história vencendo a 60º edição do Miss Pernambuco, trazendo a terceira coroa para sua cidade natal, Olinda.  Agora vem se dedicando de forma intensa para o Miss Brasil (Confira como está a preparação de Sayonara).
Alguns jornalistas e leitores do Blog Miss Pernambuco foram convidados para entrevistar a nossa atual representante. Entre as perguntas apresentadas essas foram as selecionadas:
SAYONARA: O livro consiste numa fábula e não relata temas que o prenda no tempo, despertando sentimentos no leitor como sonhos, amor, esperança, entre outros e por conta disso se torna sempre atual. Acredito que a proposta do diretor Mark Osbourne ao reproduzir a obra nos cinemas hoje, seria para resgatar um pouco da pureza e inocência da nossa infância atual. Hoje até mesmo pela facilidade no contato da informação é notório o crescimento precoce das crianças. O livro também relata a valorização das coisas simples da vida, como a amizade, ver o pôr-do-sol, cuidados com a natureza que é um tema essencial nos dias de hoje. Vivemos no mundo onde a nossa rotina diária de ambição pelo trabalho não nos dá possibilidades para esses momentos que é necessário para uma qualidade de vida melhor.

SAYONARA: Na minha Educação, desde pequena meus pais me depositaram uma confiança muito grande, onde junto com isso caminha a responsabilidade trazendo o amadurecimento precoce.  Acredito que devido a isso eu sempre soube lhe dar muito bem com o meu psicológico, principalmente após ter viajado tão nova e ter trabalhado como modelo onde também temos essa pressão e cobrança pela perfeição.  Então esse controle que a Sayonara PESSOA, sempre teve do psicológico durante a vida, pretendo levar para a competição, fazendo com que eu me mantenha centrada para dar  o meu melhor pelo  estado de Pernambuco.

SAYONARA: A minha opinião é simples. Acredito que não deve haver  nenhum tipo de preconceito em lugar algum. Opção sexual é um direito de cada um. Hoje em dia não deve mais haver essa polêmica quanto a isso, estamos no mundo moderno, no século XXI, temos homossexuais em todos os lugares. Você tem apenas que ser feliz e se aceitar. Feio é você ter suas características e não aceita-las.

SAYONARA: Uma pergunta que eu faria a mim mesma e que na verdade eu faço todos os dias que eu acordo é “o que você abdicou para chegar até aqui e até onde você quer chegar?”. Essa pergunta tem uma força muito grande, faz com que você reflita tudo o que você passou e te incentiva a continuar a correr atrás do que quer. Eu já usava antes e hoje com o concurso uso mais do que nunca.

SAYONARA: Acredito que eu tenha uma bagagem grande com relação a cultura. Não só do meu estado que é riquíssimo quando falamos em cultura e história, mas também das oportunidades que tive conhecendo a cultura de outros países.  Venho de uma família extremamente regional, Meu pai é capoeirista e minha mãe artesã, então sempre vivi nesse meio artístico-cultural. Hoje como Miss Pernambuco tenho a oportunidade de valorizar e divulgar a cultura do meu estado o que me deixa imensamente feliz.
Além disso, tenho também outro diferencial, por já ter trabalhado nos bastidores dessa área de moda e beleza, costumo ter uma visão de terceira pessoa em alguns momentos, acredito que isso também poderá me ajudar durante o concurso.

SAYONARA: Antes do concurso eu tinha dado um tempo na vida de modelo, cheguei a trabalhar na área administrativa de uma conceituada agencia de modelos aqui em recife, e estava por dois anos apenas estudando. Pretendia abrir uma loja com a minha mãe e chega até a ser engraçado por que algumas pessoas me perguntavam por que eu não voltava e eu sempre falava “ Eu não, isso é passado” , por que realmente eu estava com outras prioridades. Mas aí quando recebi o convite, pensei melhor e resolvi aceitar, vi no concurso uma oportunidade, principalmente nos meus planos futuros como empresária na área de moda. A transição foi um pouco complicada, pois demorei para vestir a camisa do concurso, não entendia muito bem o que era “ ser uma miss”. Na vida de modelo , além de haver um certo preconceito camuflado, tem também muitos vícios que foi preciso ser retirado. Um exemplo é a passarela onde vendemos um produto e num concurso de miss temos que vender uma personalidade, uma cultura, uma história. Demorou um pouco pra eu entender tudo isso, tanto que participei de um concurso municipal e fiquei em segundo lugar , então persisti, estudei  todos os meu erros cometidos e me aprimorei ganhando o estadual. Continuo estudando muito e hoje visto a camisa do concurso, acredito que agora eu esteja 100% preparada para o certame nacional. 

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